Volta às aulas em plena pandemia de COVID-19? Mais um capítulo da cruzada de ódio contra os professores
Palavras-chave:
ataque, ódio, professores, covid-19Resumo
Neste artigo faço uma breve análise das perseguições que os professores brasileiros, principalmente os profissionais de escolas públicas vem sofrendo nos últimos anos, por parte de pais e mães de alunos e pessoas de fora do ambiente escolar como líderes políticos e religiosos. Este movimento começou com o surgimento do movimento Escola Sem Partido, fundado por Miguel Nagib que visa supostamente combater uma suposta “doutrinação” nas escolas. A partir desse movimento ganhou força com a adesão de vários políticos de direita e extrema direita, os ataques e constrangimentos aos professores por se posicionarem contra pautas conservadoras ou mesmo humanistas aumentaram, mesmo com a garantia constitucional de liberdade de expressão e de ensino e com o Superior Tribunal Federal (STF) já ter se posicionado contra projetos com este teor. Além disso, outros tipos de ataques se tornaram comuns como as reclamações pela suspensão de aulas presenciais durante a pandemia da Covid-19 que vitimou até o início de abril de 2021 330 mil brasileiros. No entanto essa mesma raiva não é vista contra os cortes de verbas para a educação que vem ocorrendo desde a aprovação da Emenda Constitucional 95 em 2016.Downloads
Publicado
2021-05-10
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Artigo Original
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