Análise do crescimento do Núcleo de Convência para o Idoso na cidade de São Paulo entre 2009 a 2016

Autores

  • Oswaldo Alcanfor Ramos Universidade de Mogi das Cruzes
  • Adriano Francisco de Oliveira Universidade de Mogi das Cruzes

Palavras-chave:

, Proteção, Idoso, Convivência, NCI, Envelhecimento.

Resumo

O envelhecimento é um direito personalíssimo e sua proteção, um direito social e o Estado deve efetivar políticas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade, sendo os Núcleos de Convivência para o Idoso um mecanismo importante para a efetivação desse direito. Foi realizada uma pesquisa documental onde se buscou compreender o ritmo de expansão deste trabalho preventivo para os idosos que vivem no município. O projeto escolhido foi o Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos na modalidade núcleo de convivência para idosos. O PLAS de 2009 a 2012, estabeleceu a meta de implantação de mais 24 NCIS, na cidade de São Paulo, o que aumentaria dos 95 núcleos já existentes naquela para 119, ao fim de 2012.Entretanto, tal projeção não aconteceu.Já no PLAS 2014-2017, planejou-se abrir outros 15 núcleos na cidade, realidade que até o momento também não aconteceu.Desta forma,é observado a diminuição desses Núcleos na cidade de São Paulo.Os núcleos de NCI podem oferecer aos idosos da cidade o respaldo necessário à conivência intergeracional através de atividades que envolvam a comunidade e convivência entre si, obtendo os benefícios já apontados como próprio à convivência em grupos. Conclui-se a partir deste estudo que o crescimento do número desse tipo de serviço no município não tem acompanhado ao crescimento do número de idosos na cidade. Torna-se dessa forma necessário demais estudos que averiguem em outras secretarias se há projeção de crescimento dos trabalhos preventivos para os idosos bem como sua integração na rede e em rede.

Biografia do Autor

Oswaldo Alcanfor Ramos, Universidade de Mogi das Cruzes

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Mogi das Cruzes (2009) e mestrado em POLÍTICAS PÚBLICAS pela Universidade de Mogi das Cruzes (2015). Atualmente é psicólogo da FUNDAÇÃO NOSSA SENHORA AUXILIADORA DO IPIRANGA. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica e Institucional, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, literatura infantil, políticas públicas para o envelhecimento, infância e transtorno.

Adriano Francisco de Oliveira, Universidade de Mogi das Cruzes

Mestre em Políticas Públicas (UMC), especialista em psicopedagogia (UNG) e Bacharel e Psicologia (UMC)

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Publicado

2017-12-17