RELAÇÃO DA QUANTIDADE DE HABITANTES COM A COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO: MUNICÍPIOS DO CENTRO-OESTE BRASILEIRO

Autores

  • ROSILENE DA SILVA APARECIDO UFGD
  • Maria Aparecida Farias de Souza Nogueira UFGD
  • Rafael Martins Noriller UFGD - UnB
  • Thiago Bruno de Jesus Silva UFGD
  • Gerson João Valeretto UCDB

Palavras-chave:

População, Esgotos, Centro-Oeste

Resumo

A manutenção da saúde depende muito da qualidade dos serviços de saneamento básico que são prestados para a população. Os serviços de água tratada, coleta, tratamento dos esgotos, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais são fatores indispensáveis para um país ser considerado desenvolvido. Diante do cenário econômico que o Brasil vem enfrentando no decorrer dos últimos anos, o saneamento básico tem sido o setor mais prejudicado da sua infraestrutura. Mesmo com as conquistas que o Brasil teve nos últimos anos em diversos setores, o saneamento ainda está longe de ser uma dessas conquistas, continua sendo abandonado por sucessivos governos. A maioria dos municípios brasileiros precisam implementar o planejamento municipal, no tocante ao saneamento, para ser possível a melhoria do atendimento deste tipo de serviço. A disposição final do esgoto é uma questão de saúde para o ecossistema e para a população. O objetivo deste estudo visa analisar se existe relação entre a quantidade de habitantes e a ausência de coleta de esgoto sanitário nos municípios do Centro-Oeste brasileiro. Dessa forma, este estudo aborda a situação brasileira em termos de esgotamento sanitário, analisa e identifica se existe alguma relação entre a quantidade de habitantes e ausência de coleta de esgoto nos municípios do Centro-Oeste brasileiro, através de uma abordagem quantitativa onde as variáveis passam por testes estatísticos, sendo formulada as hipóteses para confirmação, com dados extraídos do Ministério das Cidades no ano-calendário de 2016. A variável explicativa da pesquisa foi o número de habitantes de cada município do Centro-Oeste (NH) e a variável explicada foi o percentual de ausência de coleta de esgoto sanitário (%AES), onde evidenciou uma relação negativa e significativa de 1%, confirmando a hipótese do estudo, e corroborando trabalhos anteriores, a constante apresentou relação positiva e significativa a 1% com a variável dependente. Portanto, observa-se não haver uma relação entre o número de habitantes e a ausência de coleta de esgoto sanitário nos municípios do Centro-Oeste brasileiro. 

Biografia do Autor

ROSILENE DA SILVA APARECIDO, UFGD

Graduada em Ciências Contábeis UFGD

Maria Aparecida Farias de Souza Nogueira, UFGD

Doutora em Ciências ambientais e sustentabilidade agropecuária UCDB

Rafael Martins Noriller, UFGD - UnB

Docente FACE-UFGDDoutorando em Ciências Contábeis UnB

Thiago Bruno de Jesus Silva, UFGD

Doutorando em Ciências Contábeis UFPR

Gerson João Valeretto, UCDB

Doutora em Ciências ambientais e sustentabilidade agropecuária UCDB

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Publicado

2020-12-02