Impactos da impermeabilização do solo em Santa Maria-DF sobre a vazão do ribeirão Santa Maria

Autores

  • Roberto Jorge da Silva Campos Faculdade Projeção
  • Roque João Tumolo Neto Universidade de Brasília
  • Raquel Trevizam Universidade Federal do Rio de Janeiro-Coppe/IVIG

Palavras-chave:

Impermeabilização, Malha Asfáltica, Ribeirão Santa Maria, Santa Maria – DF, Vazão.

Resumo

Este artigo contempla os resultados de estudo realizado para avaliar se a impermeabilização do solo por malha asfáltica na Região Administrativa (RA) de Santa Maria - DF alterou para menor a vazão do ribeirão Santa Maria lá localizado. Metodologicamente utilizou-se de pesquisa documental de forma a resgatar o histórico de vazão do ribeirão Santa Maria e o histórico de pluviometria da área, avaliando a vazão do ribeirão antes e após a pavimentação daquela RA. Também utilizou-se de pesquisa bibliográfica no intuito de fundamentar as relações existentes entre a impermeabilização do solo e a vazão de nascentes. Este estudo teve como referencial teórico a obra de Carlos E. M. Tucci intitulada Hidrologia ciência e aplicação. Ao término da análise dos dados obtidos durante a pesquisa chegou-se a conclusão que, ao menos no caso em tela, a impermeabilização do solo não reduziu a vazão do ribeirão.

Biografia do Autor

Roberto Jorge da Silva Campos, Faculdade Projeção

Licenciado em Geografia pela Faculdade Projeção - EFP

Roque João Tumolo Neto, Universidade de Brasília

Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986), especialização em Gestão Ambiental pela UFF (2009) e Gestão Pública e Sociedade pela UFT (2012), mestrado em Desenvolvimento Sustentável na área de Políticas e Gestão da Sustentabilidade pela UnB/CDS e é doutorando em Ciências Sociais no ICS/CEPPAC/UnB na linha de pesquisa Desenvolvimento, Globalização e Regionalização nas Américas. Atuou como docente e coordenador de projetos na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro de 1998 a 2009, Especialista Ambiental do Ministério do Meio Ambiente de 2009 a 2013 e exerce desde 2013 a função de Tecnologista em Ciência e Tecnologia no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem larga experiência na área educacional e na implementação de políticas públicas em meio ambiente relacionadas ao desmatamento na Amazônia Legal, queimadas no Cerrado e no acompanhamento e avaliação de políticas e programas ambientais com organismos internacionais. Áreas de interesse em desenvolvimento, geopolítica, meio ambiente e bioeconomia. Atuou como Professor Adjunto nos cursos de Engenharia e Serviço Social da Universidade Paulista, Professor convidado no curso de Especialização em Políticas Públicas e Meio Ambiente da UEG e atualmente é Professor no curso de Geografia da Faculdade Projeção.

Raquel Trevizam, Universidade Federal do Rio de Janeiro-Coppe/IVIG

Possui graduação em CiênciasBiológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), mestrado em Ciências pela ESALQ/USP (2001) e doutorado em Recursos Florestais pela ESALQ/USP (2005). Atuou por oito anos como Analista Gerencial em Recursos Naturais e Análise Ambiental no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM/ MD (2006 a 2013). Atualmente, realiza pós doutoramento pela COPPE/UFRJ e presta consultoria a órgãos do governo federal e organismos internacionais.

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Publicado

2016-09-24

Edição

v. 7 n. 1 (2016): Periódico Científico Projeção e Docência

Seção

Artigo Original

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