O ESTUDO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SEUS ASPECTOS NO AMBIENTE ESCOLAR

Autores

  • Francisco Thiago Silva UnB, SEDF e FAPRO.
  • Ana Paula Cabral Moreira FAPRO.

Palavras-chave:

Representações, África, Religiões afro-brasileiras, Visão do docente.

Resumo

A África e os africanos, desde a sua “descoberta” pelos europeus, estão sob “olhares” e “julgamentos”, que é o que chamamos de representações. Com base na nova história cultural, (Pesavento, 2008) essas representações estão intimamente ligadas a maneira de “ver” o outro, e “avaliar” suas diferenças. Com a chegada dos africanos ao Brasil, juntamente com suas culturas e religiões, esses “olhares” brasileiros foram tão eminentes quanto os “olhares” dos europeus sobre os negros africanos. Neste artigo, com base na teoria das representações sociais, (Moscovici, 1978) foi elaborada pesquisa com docentes dos campos de história e sociologia, que atuam nos ensinos fundamental e médio, com objetivo de entender como essas religiões afro-brasileiras estão sendo “ensinadas” aos discentes e qual é a visão do professor quanto a este tema. Para isso, utilizamos da pesquisa de campo de cunho qualitativo e os dados gerados a partir das falas dos professores. Inferimos, resguardadas as proporções e simetrias desta pesquisa, que a maioria dos docentes demonstra certo preparo teórico para lidar com os aspectos ensináveis das religiões afro-brasileiras em nossas escolas.

Biografia do Autor

Francisco Thiago Silva, UnB, SEDF e FAPRO.

Doutorando em Educação, UnB.Mestre em Educação pela UnB –Currículo, Raça e Formação de professores. Graduado em História e Pedagogia e Especialista em História afro-brasileira. Professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Membro dos grupos de pesquisa: GEPPHERG (CNPQ) e Currículo: concepções teóricas e práticas educativas (CNPQ) -FE/UnB. docente no curso de História da Faculdade Projeção, unidade Taguatinga e Pedagogia da unidade Ceilândia  – FAPRO. E-mail: [email protected]

Ana Paula Cabral Moreira, FAPRO.

Licenciada em História pela Faculdade Projeção.

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Publicado

2015-06-06